Voçoroca do Bairro Planalto, analisada e monitorada pelo Grupo GeoRisco.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Curso de Capacitação em Defesa Civil
Atenção leitores, se você está interessado em se qualificar ou aprender mais sobre defesa civil, acesse o link e faça sua inscrição totalmente gratuita.
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/dc/blog/2012/12/19/inscricoes-abertas-para-segunda-edicao/
Fonte: Defesa civil do estado do Rio Grande do Norte
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/dc/blog/2012/12/19/inscricoes-abertas-para-segunda-edicao/
Fonte: Defesa civil do estado do Rio Grande do Norte
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Seca no Rio Grande do Norte
Representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e do Instituto de Gestão das Águas (Igarn) anunciaram nove medidas para evitar o colapso no fornecimento de água nos 142 municípios em estado de calamidade, por efeitos da seca no RN. Entre as medidas estão um plano de controle de consumo excessivo - em cidades onde a utilização da água extrapola o recomendado pela Organização Mundial de Saúde -, o fechamento de comportas de reservatórios que façam outros usos da água (que não seja abastecimento humano) e a otimização das obras em execução (adutoras, poços e chafarizes).
Entre as cidades em estado de calamidade, quatro já estão com abastecimento de água sendo feito exclusivamente por meio de carro-pipa. São elas: Antônio Martins, Luís Gomes, Lagoa Nova e João Dias. Outras nove cidades preocupam, porque o nível de água dos reservatórios está abaixo de 23%. São Miguel, José da Penha, Pau dos Ferros, Pilões, São João do Sabugi, Currais Novos, Lucrécia, Olho D'água dos Borges e Tenente Ananias são as que estão em situação mais crítica, segundo informações do secretário estadual de Recursos Hídricos, Gilberto Jales.
Para conter as consequências trazidas pela estiagem, o Governo estadual também pretende fechar a comporta de mananciais que usam a água para outras usos que não o abastecimento da comunidade, a perfuração de poços em locais geologicamente viáveis e convocação de outras instituições, como Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) para tomar decisões sobre o estado de bacias e reservatórios federais.
As medidas para contenção no uso da água foram discutidas à portas fechadas na manhã de ontem, 9. As autoridades evitaram classificá-las como uma estratégia de racionamento, mas as intervenções resultarão em economia de água, tanto por parte da população, como por parte das autoridades. "Precisamos pensar à frente. Esperamos que as chuvas voltem a ocorrer no nosso Estado, mas se isso não acontecer, temos que estar preparados", afirmou Gilberto Jales.
A região do Alto Oeste é a que se encontra em situação mais crítica. Em alguns reservatórios, o nível está abaixo dos 20%, como é o caso do açude no município de Olho D'água dos Borges, que entrou em colapso, e o de São Miguel, funcionando com apenas 12% de sua capacidade. Situação é mais complicada no Alto Oeste, onde os reservatórios possuem hoje menos de 25% de sua capacidade de armazenamento.
Gilberto Jales explicou que, a partir de agora, semanalmente o grupo de trabalho constituído ontem vai monitorar e avaliar as ações, bem como a eficácia de cada uma. "As medidas serão monitoradas semanalmente e o grupo de trabalho irá vistoriar os municípios mais atingidos. As medidas podem ser reformuladas, dependendo das avaliações que forem feitas", afirmou Jales.
De acordo com as estratégias elaboradas na reunião, o grupo de acompanhamento, formado por representantes da Caern, Semarh e Igarn começarão, na próxima quinzena, um acompanhamento mais criterioso dos reservatórios, levando em conta, em cada cidade, as opções de abastecimento a que a população pode ter acesso. Carros-pipa e poços artesianos são as soluções mais utilizadas. Em 20 dias, 54 novos poços entrarão em funcionamento em nove cidades. Se esses poços produzirem como o esperado, a cada 6 mil litros de água prospectados, menos um carro-pipa será necessário.
Previsão é de chuvas abaixo do normal
Na semana passada, o setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) divulgou que para os meses de janeiro a março as chuvas no semiárido da região Nordeste do Brasil ficariam entre normais e abaixo do normal. De acordo com o meteorologista Gilmar Bistrot, a previsão não era conclusiva e o quadro vem se revelando mais favorável. A previsão para o inverno de 2013 será concluída em um workshop que será realizado no fim deste mês.
A coordenadora de gestão de recursos hídricos da Semarh afirmou que ainda não é possível afirmar se será possível recuperar o volume dos reservatórios do estado no inverno. "Nós podemos ter um inverno com muita chuva, mas ruim para o acúmulo de água nos reservatórios, que é aquela chuvinha fina todos os dias. E pode ser que venham fortes chuvas, enxurradas, e aí sim encha os reservatórios. Não temos como saber que tipo de inverno teremos", disse Joana Darc.
Desde abril de 2012, 142 municípios do RN estão em estado de calamidade. Desde novembro do ano passado, o Exército, que coordena a Operação-Pipa, tem dificuldades para contratar pipeiros, na maioria dos municípios do Rio Grande do Norte. Segundo Gilberto Jales a situação, hoje, é de alerta. Ele pediu a colaboração da população no uso da água. Entre as medidas anunciadas ontem está uma campanha para conscientizar toda a população potiguar. O foco: o desperdício de água.
Júnior SantosNa zona rural de Currais Novos, a população já depende, há meses, da Operação Pipa para receber água em suas cisternas
Entre as cidades em estado de calamidade, quatro já estão com abastecimento de água sendo feito exclusivamente por meio de carro-pipa. São elas: Antônio Martins, Luís Gomes, Lagoa Nova e João Dias. Outras nove cidades preocupam, porque o nível de água dos reservatórios está abaixo de 23%. São Miguel, José da Penha, Pau dos Ferros, Pilões, São João do Sabugi, Currais Novos, Lucrécia, Olho D'água dos Borges e Tenente Ananias são as que estão em situação mais crítica, segundo informações do secretário estadual de Recursos Hídricos, Gilberto Jales.
Para conter as consequências trazidas pela estiagem, o Governo estadual também pretende fechar a comporta de mananciais que usam a água para outras usos que não o abastecimento da comunidade, a perfuração de poços em locais geologicamente viáveis e convocação de outras instituições, como Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) para tomar decisões sobre o estado de bacias e reservatórios federais.
As medidas para contenção no uso da água foram discutidas à portas fechadas na manhã de ontem, 9. As autoridades evitaram classificá-las como uma estratégia de racionamento, mas as intervenções resultarão em economia de água, tanto por parte da população, como por parte das autoridades. "Precisamos pensar à frente. Esperamos que as chuvas voltem a ocorrer no nosso Estado, mas se isso não acontecer, temos que estar preparados", afirmou Gilberto Jales.
A região do Alto Oeste é a que se encontra em situação mais crítica. Em alguns reservatórios, o nível está abaixo dos 20%, como é o caso do açude no município de Olho D'água dos Borges, que entrou em colapso, e o de São Miguel, funcionando com apenas 12% de sua capacidade. Situação é mais complicada no Alto Oeste, onde os reservatórios possuem hoje menos de 25% de sua capacidade de armazenamento.
Gilberto Jales explicou que, a partir de agora, semanalmente o grupo de trabalho constituído ontem vai monitorar e avaliar as ações, bem como a eficácia de cada uma. "As medidas serão monitoradas semanalmente e o grupo de trabalho irá vistoriar os municípios mais atingidos. As medidas podem ser reformuladas, dependendo das avaliações que forem feitas", afirmou Jales.
De acordo com as estratégias elaboradas na reunião, o grupo de acompanhamento, formado por representantes da Caern, Semarh e Igarn começarão, na próxima quinzena, um acompanhamento mais criterioso dos reservatórios, levando em conta, em cada cidade, as opções de abastecimento a que a população pode ter acesso. Carros-pipa e poços artesianos são as soluções mais utilizadas. Em 20 dias, 54 novos poços entrarão em funcionamento em nove cidades. Se esses poços produzirem como o esperado, a cada 6 mil litros de água prospectados, menos um carro-pipa será necessário.
Previsão é de chuvas abaixo do normal
Na semana passada, o setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) divulgou que para os meses de janeiro a março as chuvas no semiárido da região Nordeste do Brasil ficariam entre normais e abaixo do normal. De acordo com o meteorologista Gilmar Bistrot, a previsão não era conclusiva e o quadro vem se revelando mais favorável. A previsão para o inverno de 2013 será concluída em um workshop que será realizado no fim deste mês.
A coordenadora de gestão de recursos hídricos da Semarh afirmou que ainda não é possível afirmar se será possível recuperar o volume dos reservatórios do estado no inverno. "Nós podemos ter um inverno com muita chuva, mas ruim para o acúmulo de água nos reservatórios, que é aquela chuvinha fina todos os dias. E pode ser que venham fortes chuvas, enxurradas, e aí sim encha os reservatórios. Não temos como saber que tipo de inverno teremos", disse Joana Darc.
Desde abril de 2012, 142 municípios do RN estão em estado de calamidade. Desde novembro do ano passado, o Exército, que coordena a Operação-Pipa, tem dificuldades para contratar pipeiros, na maioria dos municípios do Rio Grande do Norte. Segundo Gilberto Jales a situação, hoje, é de alerta. Ele pediu a colaboração da população no uso da água. Entre as medidas anunciadas ontem está uma campanha para conscientizar toda a população potiguar. O foco: o desperdício de água.
Fonte: Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Norte
Mapa de Vulnerabilidade Social do Município de Natal,RN, Brasil
A cidade do Natal é marcada por espaços privilegiados do ponto vista da aparelhagem urbana (esgotamento sanitário, pavimentação, etc) e espaços que caíram no esquecimento dos poderes públicos. No mapa produzido pelo nosso grupo em 2010, podemos notar que, "coincidentemente" as regiões propicias aos fenômenos naturais mais intensos são habitualmente ocupadas pelas populações mais pobres.
Tutorial
O
Grupo de Pesquisa Dinâmicas ambientais,
Riscos e Ordenamento do território (GeoRisco) se concentra nos estudos da
dinâmica ambiental, na análise e modelagem de riscos, fragilidades e
vulnerabilidades ambientais, voltados ao ordenamento do território. Nesse
sentido, o referido grupo tem o prazer de lançar o mais novo espaço direcionado
à disseminação de informações como reportagens, artigos, pesquisas realizadas
por estudantes, professores, grupos acadêmicos, sociedade civil organizada,
entre outros, pertinentes aos riscos socioambientais presentes em nossa
sociedade. Serão publicadas diariamente noticias que busquem mostrar a
realidade nacional e internacional das áreas susceptíveis aos riscos, visando
uma maior familiarização e orientação sobre os fenômenos naturais e sociais que
provocam ou intensificam tais processos. Por fim, o grupo GeoRisco, gostaria de
convidar você pesquisador ou leitor a fazer parte deste espaço, através de
comentários, sugestões ou publicações que possam contribuir para o enriquecimento
de tais temáticas.
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